REFLEXÕES

Não,também é resposta

Emy era uma linda menina de 5 aninhos de idade. Sua família era cristã e eles iam todos os domingos à igreja e realizavam o culto doméstico. Ela era muito feliz, exceto por um desejo secreto: Emy queria ter olhos azuis claros, como sua mãe, seu pai e todos os seus irmãos.
Um dia, na Escola Bíblica, ela aprendeu: “DEUS RESPONDE A TODAS AS ORAÇÕES!” Emy não via a hora de ir dormir, para antes se ajoelhar em sua cama e pedir a Deus olhos azuis.
Ela teve fé. A fé pura e sincera de uma criança e, ao acordar, no dia seguinte, correu para o espelho e olhou em seus próprios olhos, que continuavam castanhos. Ficou muito decepcionada com Deus. Mas, superou isso. E cresceu.
Anos depois, Emy enviada como missionária para “comprar crianças para Deus” (naquele fim de mundo, as crianças eram vendidas por suas famílias – que passavam fome – para serem sacrificadas num templo, e Emy as “comprava” para libertá-las desse fim trágico).
Para poder entrar naqueles “templos” sem ser reconhecida (pois estrangeiros não eram bem vindos), ela precisou se disfarçar: passou pó de café na pele, cobriu os cabelos, vestiu-se como as mulheres do local e entrava livremente nos locais de venda de crianças, sem despertar suspeitas.
Um dia, uma amiga missionária olhou para ela disfarçada e disse:
- Puxa, Emy! Como você ficou bem caracterizada. Quase não te reconheci. Você já pensou como você faria para se disfarçar se tivesse olhos azuis como os de todos da sua família? Que Deus maravilhoso! Ele lhe deu olhos castanhos, pois sabia que isso seria essencial para a missão que um dia Ele iria lhe confiar.
Emy olhou para as duas crianças que havia “comprado” naquele dia e, em seu íntimo, agradeceu a Deus por não haver atendido sua oração infantil.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
I Coríntios 13.12
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O CELULAR DOS ETs
Um sujeito encontrou um celular no quintal da sua casa. Estranhou as letras e os números, mas, ao apertar as teclas, uma ligação se completou:
- Alô?
- Alô… quem fala?
- É o seguinte, eu encontrei este celular no quintal da minha casa. Por acaso, ele lhe pertence?
- Sim, ele caiu da nossa nave, enquanto fazíamos umas manobras.
- Nave?
- Sim, você pode guardá-lo para nós, até à nossa volta?
- Claro! Vai ter alguma recompensa?
- Recompensa? Não havia pensando nisso, mas, tudo bem. Vou recompensá-lo, sim! Faça o seguinte, quando você precisar de alguma coisa, aperte a tecla dourada e faça um pedido.
- Como?
- Essa vai ser a sua recompensa, quando você precisar de alguma coisa, basta apertar a tecla dourada… tuh, tuh, tuh…
Nesse momento, a ligação caiu. O sujeito não entendeu muito bem as instruções, mas, apertou a tecla dourada e disse:
- Alô, ó, é o seguinte, ó, eu tô precisando de um emprego, será que você tem como me ajudar nisso? Um emprego, tipo assim, “manero”, entendeu? Ganhar bem… perto de casa… Valeu?
Ele estava tão ansioso que nem percebeu que desta vez ninguém atendeu à sua ligação, mas, de repente, o aparelho todo se acendeu, começou a vibrar e emitiu um feixe de laser em direção à uma empresa que ficava bem em frente à sua casa. Então, do nada, o dono da empresa saiu para fora e, mesmo contra sua vontade, sem entender porque, ofereceu-lhe em excelente emprego. Bom salário. Horário livre. Do lado de casa. Do jeitinho que ele pediu. Aceitou na hora!
Era muita coincidência. Ele precisava testar o aparelho de novo. Como não tinha roupa adequada para o novo emprego, apertou mais uma vez a tecla dourada e pediu:
- Alô, ó, esse lance do emprego foi legal, viu? “Brigado”. Mas, é o seguinte, ó, eu tô precisando de umas roupas novas, também, entendeu? Sabe como é, né? Emprego novo… roupa nova.
Outra vez, ninguém atendeu a sua ligação e ele nem percebeu, mas o aparelho funcionou sozinho, de novo, acendeu-se todo, vibrou e emitiu um feixe de laser em direção ao seu guarda-roupa e, pimba! O guarda-roupa encheu-se de roupas novas.
Ele ficou maravilhado com o poder daquele celular. No começo só pedia coisas essenciais, mas, logo estava pedindo coisas supérfluas, desnecessárias.
Um ano depois os ETs voltaram e ficaram aterrorizados com a confusão que se tinha armado. Aquele sujeito tornara-se o maior e mais sangüinário ditador de toda a história da raça humana. Dominava o mundo inteiro. Todas as nações se ajoelhavam diante dele. Todos o temiam. Ninguém sabia como, mas, tudo o que ele falava acontecia. Fossem coisas boas ou más. Ninguém podia resistí-lo.
Os ETs entraram de fininho em seu quarto fortificado e recolheram o aparelho, antes que o sujeito o usasse contra eles.
Pr Ronaldo Alves Franco
Pedis, e não recebeis, porque pedis mal,
para o gastardes em vossos deleites.
Tiago 4.3

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ÓCULOS ABENÇOADOS

Um velho carpinteiro ficou encarregado de construir alguns engradados para as roupas que a sua igreja estava enviando para um orfanato na China.
No caminho de volta para casa, colocou a mão no bolso da camisa para pegar os seus óculos, mas eles tinham sumido. Quando repassou mentalmente as suas ações anteriores, percebeu o que acontecera: eles tinham caído dentro de uma das caixas, que à esta hora já estavam num caminhão à caminho do porto.
Era uma época difícil, ele estava sem dinheiro para adquirir óculos novos, e ficou muito constrangido com o fato, pois, já havia doado seu tempo e seus talentos em favor daquele orfanato. De certa forma, sentiu-se injustiçado, mas, logo superou isso, pois, Deus o abençoou, fazendo que um amigo suprisse a sua necessidade.
Vários meses depois, o diretor daquele orfanato voltou ao seu país e quis visitar todas as igrejas que o apoiaram na China.
Quando veio à igreja daquele carpinteiro, o homem agradeceu as pessoas daquela comunidade por sua generosidade em apoiar o orfanato. E, retirando os óculos do rosto, ele disse:
– Mas, acima de tudo, eu tenho que lhes agradecer por estes óculos que vocês enviaram. Alguns soldados comunistas tinham passado pelo orfanato e destruído tudo, inclusive meus óculos. Eu estava desesperado. Mesmo se tivesse dinheiro, simplesmente não havia como comprar óculos novos. Além de não poder enxergar bem, tinha enxaqueca todos os dias. Meus auxiliares e eu decidimos orar sobre isto. Foi então que os seus engradados chegaram e recebemos este par de óculos. Era como se eles tivessem sido feitos sob medida para mim! Eu quero lhes agradecer muito por eles. Deus os abençoe.
Os membros daquela comunidade não tinham a menor ideia de como aqueles óculos foram parar lá. O velho carpinteiro sorriu, se lembrou e compreendeu o propósito de ter perdido os seus óculos.
Guia-me, Senhor, na tua justiça.
Salmo 5.8
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